Uma bebê indígena do povo Ashaninka, de apenas dois meses de vida morreu de covid-19, no último dia 15 de abril, no Acre. Segundo reportagem do G1, a equipe de saúde levou quatro dias de viagem de barco para chegar na Aldeia Nova Floresta, no Rio Envira, na zona rural de Feijó, e demorou mais três dias para retornar à cidade com a criança, que morreu logo após dar entrada no Hospital Geral de Feijó. As informações são da revista IstoÉ.
Conforme a conselheira do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Alto Rio Juruá em Feijó, Edna Shanenawa, o barqueiro foi acompanhado por um técnico de saúde indígena para fazer o resgate da bebê. “Ela foi bem atendida, o técnico de saúde indígena foi com o barqueiro para buscá-la na aldeia, quando chegou foi logo encaminhada ao hospital, lá os médicos a atenderam. Mas, infelizmente ela não resistiu, acredito que por conta do tempo que levou para chegar no hospital mesmo”, disse a conselheira ao G1.
Ainda segundo Edna, a bebê acabou sendo enterrada na cidade. “Infelizmente não é possível levar [para a aldeia], eles acabam tendo que ser enterrados ou na cidade ou na aldeia Morada Nova, que é uma terra indígena mais próxima do município de Feijó.”
Da redação – Manaus Alerta