Batalhão Ambiental da PM completa 13 anos no combate aos crimes contra a biodiversidade no AM

Ações preventivas e de repressão contra todos os tipos de crimes ambientais, além de fiscalizações em áreas rurais ou urbanas, são algumas das diversas atribuições do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM). Em junho, a unidade especializada em combater infrações que agridem os recursos da natureza está comemorando 13 anos de criação.


Subordinado administrativa e operacionalmente ao Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb), e com a finalidade de atender a prevenção, vigilância e educação deste tipo de demanda, o Batalhão iniciou suas atividades no dia 1º de junho de 2008, em duas companhias, uma terrestre e outra fluvial.


Naquele ano, as duas unidades do então denominado “Batalhão Amazonas” foram criadas devido à necessidade de ter um policiamento voltado de forma exclusiva para a aplicação da legislação ambiental brasileira.


Por sua vez, o Comando de Policiamento Ambiental teve sua origem no antigo Grupamento Especial de Polícia Militar (Gepa), fundado em 2004 e extinto no ano seguinte. Dois anos depois, em maio de 2007, o Comando foi criado pela Lei Delegada nº 88, que definia a estrutura organizacional da Polícia Militar do estado.

Com a criação do CPAmb, o Amazonas passou a contar com um corpo especializado, dentro da organização da PM, na defesa e proteção ao Meio Ambiente.

Equipe de profissionais – Atualmente, o Comando e o Batalhão Ambiental contam com 128 policiais militares especializados para atender chamados envolvendo crimes como caça e pesca ilegal, extração irregular de minério, maus-tratos de animais silvestres, entre outras ilegalidades.

A complexidade em combater crimes contra o meio ambiente, em um estado com área territorial gigantesca, exige que a polícia opere em múltiplas frentes de fiscalização e controle, com patrulhamento aéreo, fluvial e terrestre em todo o Amazonas.

O tenente Rozival Batista, do Batalhão Ambiental, explica quais são os critérios e cursos exigidos, que capacitam o militar para agir neste policiamento especializado do Amazonas.

“Antes ou após serem classificados nessas unidades, podem realizar os seguintes cursos: Curso de Especialização em Policiamento Ambiental, Curso de Operações Fluviais e Estágio de Policiamento Ambiental”, narra Batista.

O comandante do BPAmb, major Wallason Lira, classifica como grandiosa a participação do Batalhão no contexto ambiental do estado e de toda região amazônica e enumera as atividades exercidas com êxito pela corporação.

“A maior biodiversidade do mundo, a maior floresta do mundo. Então, é incontestável que nós precisamos ter uma unidade de policiamento que cuide dessa nossa biodiversidade. O Batalhão Ambiental tem buscado isso. Alcançando metas importantíssimas batendo recordes de apreensão de madeira ilegal, de pescado, busca e captura de animais silvestres”, salientou.

Com informações da assessoria 

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