Bancos de Leite Humano de Manaus coletaram 1.568 litros nos primeiros seis meses

Foto: Lana Honorato/SES-AM

Em comemoração ao “Agosto Dourado”, campanha de conscientização sobre a importância da amamentação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) destaca o trabalho realizado pelos três Bancos de Leite Humano (BLHs) da rede pública, em Manaus. Instalados nas maternidades Ana Braga, Azilda Marreiro e Balbina Mestrinho, os BLHs coletaram, de janeiro a junho deste ano, 1.568 litros de leite materno, beneficiando 2.317 crianças prematuras. No mesmo período do ano passado, coletaram 1.461 litros.

Os bancos são responsáveis pela coleta, processamento e distribuição do leite materno no Estado, atuando em rede com mais 14 postos na capital e interior. A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que a doação de leite é um gesto que faz a diferença para os recém-nascidos prematuros e bebês de baixo peso que se encontram internados nas Unidades de Terapia Intensivas Neonatais (Utins). No primeiro semestre, disse ela, os bancos contaram com a colaboração de 303 doadoras.

As maternidades Ana Braga, Azilda Marreiro – onde funciona o BLH da Galileia, e Balbina Mestrinho – BLH Fesinha Anzoategui, estão localizadas nas zonas Leste, Norte e Sul de Manaus, respectivamente.

Como doar?

Para doar, basta entrar em contato com qualquer um dos três Bancos de Leite do Amazonas e obter todas as orientações: BLH da Maternidade Ana Braga, no (92) 98197-1550; BLH Galileia, na Maternidade Azilda Marreiro, nos números (92) 3643-5523 e 99170-5783; e o BLH Fesinha Anzoategui, na Maternidade Balbina Mestrinho, no número (92) 99339-0130.

Atendimentos

Referência no Estado, a coordenação do BLH da maternidade Ana Braga, explica que, após a coleta, o leite é analisado em laboratório, passa pelo processo de pasteurização e controle da qualidade. De acordo com a enfermeira Elizabeth Hardman, que coordena o setor, o trabalho de sensibilização para doação de leite inicia ainda durante o pré-natal da gestante.

A coordenadora ressalta que, para uma mulher se tornar doadora, precisa estar em boas condições de saúde, ter excesso de leite, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente. “Além das equipes realizarem os trabalhos dentro das maternidades, as mulheres que estejam dentro dos protocolos para doação, devem procurar um dos bancos de leite para fazer o cadastro. A gente faz a análise e uma vez na semana realizamos o resgate do material, para dar encaminhamento aos processos para a doação de leite humano”, detalhou.

Além dos três BLHs, Elizabeth Hardman destaca que a rede estadual de saúde conta com mais 14 postos de coleta, na capital e interior. “Nós abastecemos toda rede de saúde. Onde tem um bebê prematuro ou de baixo peso a gente consegue atender. Qualquer município que queira ter um posto de coleta, pode entrar em contato, que fazemos todos os trâmites de treinamento de equipe e regulação junto ao Ministério da Saúde”, pontuou.

Com informações da assessoria