Segundo balanço divulgado pelo Banco do Brasil em março de 2022, a instituição financeira teve lucro líquido recorde de R$ 21 bilhões no ano passado. Isso significa um crescimento de 51,4% em relação a 2020.
Segundo o BB, os motivos para o crescimento do lucro incluem a queda nas despesas com provisões de crédito (reserva do banco para cobrir eventuais calotes, crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta.
O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, celebrou o aumento no lucro. “O nosso lucro recorde fez com que nossa rentabilidade ficasse ainda mais próxima dos pares privados. O resultado que entregamos concilia retorno e solidez. É uma demonstração de nosso compromisso com todos os acionistas”, declarou em nota.
Carteira de crédito
A carteira de crédito da instituição financeira finalizou o ano passado em R$ 874,9 bilhões, com alta de 17,8% em relação ao ano anterior.
Entre as operações com pessoas físicas o avanço da carteira de crédito foi de 4,5% na comparação com setembro, para R$ 265,6 bilhões. O resultado teve a influência dos empréstimos pessoais (6,4%) e cartão de crédito (20,4%).
Sobre o agronegócio, a carteira ampliada totalizou R$ 248 bilhões em 2021, batendo o recorde do ano anterior. O crescimento foi de 9,9% em relação ao trimestre anterior no quarto trimestre.
“Nos últimos anos, o agronegócio tem sido o setor da economia com maior dinamismo e resiliência. Ser o líder desse mercado nos garante receitas consistentes”, afirmou o presidente do BB .
E o destaque no agronegócio não é apenas uma casualidade. Enquanto a Caixa focou em programas sociais, o BB foi direcionado para o mercado agro. Se antes era comum o pagamento de boletos do Banco do Brasil nas agências, atualmente o atendimento preferencial é dos produtores rurais, que já somam boa parte dos clientes ativos em relação ao investimento na instituição financeira.
Receitas e despesas
Em relação às receitas com prestação de serviços, houve um total de R$ 29,3 bilhões no ano passado, acumulando uma alta de 2,2% em relação ao ano anterior, 2020. Os setores que mais se destacaram foram o de administração de fundos (+8,8%), seguridade (+10,7%) e consórcios (+29,2%).
Já as despesas administrativas tiveram um aumento de 1,4% em 2021, valor que estava dentro das projeções para o ano.





