Aumento da passagem de ônibus em São Paulo para 5,30: prefeitura explica reajuste acima da inflação e detalha subsídio


O preço da passagem de ônibus na cidade de São Paulo passa a ser 5,30 reais a partir de 6 de janeiro, conforme anúncio da prefeitura. O reajuste de 6% fica acima da inflação oficial de 4,46% (IPCA até novembro), mas, segundo o governo municipal, é menor que a inflação observada no transporte coletivo pelo índice IPC-Fipe, que ficou em 6,5% no período. A administração sustenta que o aumento, ainda que represente mais gasto para o usuário, é moderado frente à inflação acumulada nos últimos anos e conta com subsídio municipal que reduz o custo efetivo para parte da população.


O que muda a partir de 6 de janeiro

Com a atualização, a tarifa básica sobe de 5,00 para 5,30 reais. Os créditos adquiridos até as 23h59 do dia 5 de janeiro, que já estavam autorizados a custar 5,00, terão validade de 180 dias a partir da data do reajuste, após os quais o valor será debitado em 5,30 reais. A prefeitura também aponta que, sem o subsídio pago às empresas de ônibus, o custo da passagem seria de 11,78 reais.


Contexto econômico e justificativas da prefeitura

A prefeitura destacou que, na gestão do prefeito Ricardo Nunes, o valor da passagem ficou em 4,40 reais por cinco anos. Entre 2020 e 2025 houve apenas uma atualização de 13,6%, para 5,00 reais, enquanto a inflação nesse período somou cerca de 40,31%. De acordo com o comunicado, a correção para 5,30 reais representa menos da metade do valor inflacionário nesses cinco anos, e o subsídio municipal é apresentado como mecanismo para amenizar o impacto no bolso do usuário.

Impactos para usuários e regras de recarga

Especialistas e usuários poderão sentir o efeito do reajuste no orçamento familiar, ainda mais para quem depende do transporte público para deslocamentos diários. A SPTrans, empresa que gerencia o transporte de ônibus na cidade, reforça que o custo da passagem é sustentado por uma combinação de tarifa e subsídios; mudanças no subsídio podem influenciar o valor final para o consumidor.

Como fica o crédito e as regras de recarga

Para quem usa vale-transporte ou Bilhete Único, a SPTrans informou que créditos adquiridos até 5 de janeiro terão validade de 180 dias. As regras de recarga permanecem com os limites habituais: até 200 tarifas no vale-transporte e até 100 tarifas no Bilhete Único Comum.

Com informações da Agência Brasil.