
Em Providence, Rhode Island, autoridades indicam que o mesmo homem responsável pelo ataque na Brown University é o autor do assassinato do professor Nuno Loureiro no MIT, ocorrido dois dias após o tiroteio no campus de Brown. O suspeito, Claudio Neves Valente, 48 anos, é cidadão português e já teve vínculos com a Brown há mais de duas décadas. O ataque em Brown deixou duas pessoas mortas e nove feridas, e as investigações apontam que Valente agiu sozinho; ele foi encontrado morto em uma unidade de armazenamento que alugava.
Conexões entre o ataque, a vítima e o suspeito
As informações disponíveis sugerem que Valente era doutorando em física e possuía familiaridade com o prédio Barus & Holley, alvo dos disparos, o que aponta para um padrão de conhecimento prévio do ambiente acadêmico. A morte do professor Nuno Loureiro no MIT, registrada dois dias após o ataque em Brown, é apresentada pelas autoridades como ligada ao mesmo suspeito, ainda que o motivo permaneça desconhecido. Entre as vítimas no campus da Brown, estavam Ella Cook, de 19 anos, que era vice-presidente de um grupo estudantil, e Mukhammad Aziz Umurzokov, calouro de 18 anos, cuja família imigrou do Uzbequistão. A Brown, instituição da Ivy League, confirmou que o ataque gerou impacto emocional e interrupções no calendário de provas finais.
Desdobramentos da investigação e ações das autoridades
O FBI, em parceria com a polícia de Providence, manteve o monitoramento ativo do caso, divulgando imagens do suspeito e oferecendo recompensa por informações que pudessem levar ao seu paradeiro. No decorrer da semana, agentes fizeram buscas em bairros próximos ao campus, vasculharam áreas públicas e realizaram operações de campo, incluindo batidas de porta a porta. Uma pessoa de interesse chegou a ser detida e liberada sem charges. As autoridades afirmaram que o suspeito tirou a própria vida após os disparos, reforçando a hipótese de atuação isolada.
Impacto para a comunidade universitária e próximos passos
O episódio reacendeu debates sobre segurança em grandes universidades e motivou revisões de protocolos de acesso, vigilância e suporte a estudantes. As lideranças da Brown destacaram a importância de apoio psicológico e de canais de denúncia eficazes, além de reforçar medidas de proteção a estudantes durante períodos de avaliação final. Enquanto a investigação avança, a comunidade acadêmica permanece em luto pelas vidas perdidas e busca compreender as circunstâncias que levaram ao ataque.





