Ataque em Bondi durante celebração de Hanuká deixa ao menos dez mortos e acende alerta internacional sobre antissemitismo


Um ataque a tiros na famosa praia de Bondi, em Sydney, durante uma reunião para comemorar o início do Hanuká deixou ao menos dez mortos e dezenas de feridos, segundo as autoridades locais. O episódio aconteceu enquanto membros da comunidade judaica acendiam velas em público; relatos iniciais apontam para a participação de dois suspeitos, com um deles vindo a óbito e outro detido pelas forças de segurança.


Reações e apelos por medidas contra o antissemitismo

O presidente de Israel expressou consternação e classificou o atentado como um ataque dirigido à comunidade judaica, instando o governo australiano a reforçar a proteção e a combater o que chamou de uma onda crescente de antissemitismo. Líderes comunitários em Sydney e representantes políticos internacionais também manifestaram solidariedade às vítimas e cobrança por respostas rápidas das autoridades.


Polícia e serviços de emergência continuam no local e informaram que a investigação segue em andamento, com perícias e recolhimento de testemunhos. Autoridades não descartam motivações terroristas enquanto apuram vídeos, comunicações e possíveis conexões dos suspeitos.

O ataque ocorre em um contexto de preocupação global com episódios de violência motivada por ódio religioso e racial. Comunidades judaicas locais anunciaram aumento de medidas de segurança em eventos públicos e pedidos por ações concretas das autoridades para prevenir novas ocorrências. Fontes oficiais e hospitais alertam que os números de vítimas ainda podem ser atualizados à medida que o caso for esclarecido.

Desdobramentos: espera-se que nas próximas horas as polícias federais e locais divulguem mais informações sobre a identidade dos suspeitos, a dinâmica do ataque e eventuais ligações com grupos extremistas. Autoridades australianas foram cobradas por representantes internacionais por respostas rápidas e por medidas de proteção a minorias religiosas.