Após uma reunião com os presidentes dos Poderes Legislativo e Judiciário e com governadores aliados nesta quarta-feira (24), o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que o governo criará um comitê para gerenciar a crise da pandemia de Covid-19.
Segundo Bolsonaro, a reunião foi “harmoniosa” e teve a “intenção de minimizar o efeito da pandemia” na sociedade e com o objetivo de colocar “a vida em primeiro lugar”.
“Vamos criar um comitê com os governadores para decidirmos e redirecionar recursos para o combate do coronavírus. Vamos nos dedicar à vacinação em massa, mas também ao tratamento precoce”, disse voltando a citar a prática que não tem reconhecimento científico em nenhum lugar do mundo. Conforme o presidente, o Ministério da Saúde vai “analisar” esse último ponto.
“É uma doença ainda desconhecida, uma nova cepa ou novo vírus apareceu. Vamos dar tratamento adequado às pessoas. Não temos ainda o remédio. Nossa união e esforço para aquilo que realmente interessa”, acrescentou.
Essa é a primeira vez desde o início da crise sanitária que Bolsonaro fala em união nacional para combater a doença e cita que o Ministério da Saúde terá a “liderança técnica do comitê”.
No entanto, ficou decidido que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), – e não Bolsonaro – será o responsável pelas conversas com os governadores estaduais e do Distrito Federal e que as reuniões serão semanais.
“A reunião é a expressão pura do que a sociedade espera dos agentes públicos. […] Será um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o presidente Jair Bolsonaro. Reconhecemos que medidas precisam ser urgentemente tomadas e a liderança técnica do ministério da saúde”, acrescentou Pacheco. Com informações da Istoé.