
Em meio a sinais de avanço nas negociações, Trump discutiu por telefone com Putin após o encontro com Zelensky na Flórida, buscando esboçar caminhos para um acordo que encerre a guerra na Ucrânia. A mediação de Washington aparece como um elo entre Kyiv e Moscou, ainda que divergências permaneçam.
Garantias de segurança de longo prazo e a ideia de prorrogação
Zelensky explicou que a proposta norte-americana prevê garantias de segurança duradouras para a Ucrânia, com a possibilidade de extensão. Em entrevista virtual, ele citou faixas de 30, 40 ou 50 anos como horizonte, desde que haja salvaguardas eficazes. Trump disse que consideraria a extensão, mas não fixou prazo definitivo.
Donbass, Crimeia e a tensão em torno de zonas desmilitarizadas
O governo russo afirmou concordar com a ideia de que o fim do conflito pode estar próximo, mas reiterou a condição de retirada de tropas russas de Donbass, além de exigir reconhecimento de certas áreas como sob controle russo, inclusive a Crimeia. A parte ucraniana sinalizou que poderia retirar forças do Donbass se fosse criada uma zona desmilitarizada sob garantias internacionais, conforme já discutido em discussões anteriores.
Próximos passos para a diplomacia
As equipes de negociação devem se reunir novamente nas próximas semanas para detalhar os pontos pendentes. Zelensky afirmou que grande parte do plano de paz já estaria fechada, mas evitou comentar sobre concessões territoriais. A narrativa aponta para uma janela de oportunidades, ainda que a história esteja longe de um acordo definitivo.





