
O vereador Rosinaldo Bual (Agir), que estava preso desde o dia 3 de outubro após a Operação Face Oculta, teve a prisão preventiva revogada e recebeu habeas corpus da Justiça do Amazonas. A decisão substituiu a custódia por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, o afastamento do cargo e a proibição de frequentar a Câmara Municipal de Manaus (CMM) e de manter contato com outros investigados no processo. O parlamentar é investigado por um suposto esquema de rachadinha — exigência de parte dos salários de assessores — e outras irregularidades no exercício do mandato.
Enquanto responde ao processo, Bual permanece afastado do cargo e com medidas restritivas, como a entrega do passaporte e a limitação de circulação dentro da comarca de Manaus. A Justiça também proibiu que ele retorne ao plenário da CMM, reforçando o caráter cautelar da decisão mesmo após a soltura.
O caso segue em andamento nas instâncias judiciais e também tem gerado repercussão política: diversos parlamentares e integrantes do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção têm cobrado a abertura de um processo político-administrativo para cassação do mandato do vereador, que até agora não foi iniciado formalmente na Câmara.





