Aos 8 anos, Madalena Gordiano, uma menina negra, de família humilde, gêmea e irmã de outras sete crianças, bateu à porta de uma família, em São Miguel do Anta, na Zona da Mata de Minas Gerais, pedindo um pedaço de pão para matar a fome. Como resposta, recebeu proposta de adoção. A dona da casa, Maria das Graças Milagres Rigueira, propôs à mãe de Madalena a oportunidade de melhorar a vida da garota.
Madalena passou 38 anos mantida em situação análoga à escravidão pela família Milagres Rigueira. Sem nunca ter recebido salário, férias e direitos trabalhistas, atuou como doméstica, sofreu abusos, maus-tratos, humilhações, agressões, e viveu em condição desumana desde os 8 anos.
A história de Madalena acabou ganhando repercussão em novembro de 2020, quando, já aos 46 anos, ela foi resgatada por fiscais do trabalho e pela Polícia Federal na casa do professor Dalton Milagres Rigueira, filho de Maria das Graças.
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