Amazonas garante abastecimento de “Kit Intubação” para mais dois meses

Em meio ao aumento do número de casos de Covid-19, em todo o Brasil, e a falta de insumos do chamado “Kit Intubação”, em outros estados da federação, o Governo do Amazonas, por meio da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), antecipou-se e garantiu o abastecimento do conjunto de anestésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares, utilizados para tratar casos agravados da doença, o suficiente para atender toda a rede pública de saúde do estado por mais 60 dias.



As aquisições são fruto do planejamento liderado pelo governador do Estado, Wilson Lima, junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e demais órgãos sanitários, para enfrentar uma possível “terceira onda” da pandemia no Amazonas. De acordo com a coordenadora da Cema, Eunice Mascarenhas, os cálculos tiveram como base o fluxo utilizado durante o pico da pandemia, ocorrido no estado entre janeiro e março deste ano, e preveem mais aquisições.


“Nosso estoque é satisfatório. O que temos em casa é suficiente para o abastecimento de toda a rede durante dois meses. Dentro do nosso planejamento temos programadas aquisições, que são objetos de licitações, e compras diretas, que vão nos garantir um período maior que isso”, diz.

Referente ao “Kit Intubação”, o Governo do Amazonas possui, já em estoque, 45.500 unidades de Rocurônio, 275.365 unidades de Fentanila, 61.450 unidades de Atracúrio (Besilato), 139.728 unidades de Midazolam e 112.120 unidades de Propofol, totalizando 634.163 unidades de medicamentos, com o propósito de dar suporte ao tratamento dos pacientes em estado grave.

 

Interior

Ainda de acordo com Eunice, o planejamento de entrega dos medicamentos, para os municípios do interior, continua seguindo o padrão que já vinha sendo desenvolvido anteriormente, com um operador logístico à disposição para realizar as entregas nas localidades mediante solicitação.

“Todos os municípios têm uma data, um calendário, para fazer um pedido mensal para eles; e sempre que é necessário um acréscimo (de medicamentos), eles também têm essa possibilidade. Nossos operadores logísticos fazem essa entrega em cada município”, explica a coordenadora.

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