Adélio Bispo de Oliveira, autor de uma facada contra o então candidato presidencial Jair Bolsonaro (PL) – ocorrida em 06 de setembro de 2018 -, afirmou em carta que a Penitenciária Federal de Campo Grande – local onde mora – é um “lugar satânico”.
A afirmação foi realizada mediante uma carta escrita por Adélio, em agosto de 2019, e direcionada ao juiz-corregedor da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado. Nela, o criminoso solicita uma transferência para a prisão de Minas Gerais, na unidade de Montes Claros.
Entre as justificativas dadas por Adélio para não poder permanecer em Campo Grande, estão o “maçônico satanismo” presente na unidade de sistema prisional. Segundo o criminoso, o “prédio foi construído com essa finalidade, projetado maçonicamente, para adoração ao Diabo”.
O autor da facada também realizou outros pedidos para a Justiça, segundo o jornalista Josmar Jozino, mas estes também foram negados. Desde 14 de junho de 2019, Adélio Bispo foi considerado – pelo juiz Bruno Savino da Matta, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora – portador de transtorno delirante persistente.
Com isso, a internação do rapaz foi realizada em um presídio federal por tempo indeterminado – ou enquanto uma equipe de profissionais não atestarem a cessão de periculosidade de seus atos em sociedade.