Adaf lança oficialmente primeira etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa

Vacina febre aftosa
Vacina febre aftosa

Com a imunização da vaca Joaquina, da Fazenda Santa Rosa, localizada em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) lançou oficialmente a primeira etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa 2023, que vai até 30 de abril, em 41 municípios amazonenses.

O evento teve a participação do Diretor-Presidente da autarquia, José Omena, do Secretário de Produção Rural de Iranduba, José Augusto, do Superintendente Federal de Agricultura no Amazonas, Guilherme Pessoa, e de produtores locais.

A expectativa é que 538 mil animais recebam o imunizante e tenham a sanidade garantida. A vacinação ainda é obrigatória nos municípios de Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará e Urucurituba.

Os pecuaristas têm que notificar a imunização do rebanho até 15 de maio, nas unidades locais da Adaf ou pelo atendimento remoto, no número (92) 99238-5568).

O descumprimento da vacinação obrigatória gera multas de R$ 40 por animal, mais R$ 300 por propriedade. “A gente não quer multar, a gente quer que esses animais sejam imunizados, que estejam com a saúde em dia e o rebanho totalmente apto a ser comercializado, seus produtos e subprodutos”, destacou Omena.

No Amazonas, a imunização ainda é obrigatória para os rebanhos de 41 municípios, seguindo as diretrizes do Programa Nacional para Vigilância da Febre Aftosa (Pnefa). Treze municípios e parte de Tapauá já conquistaram o reconhecimento internacional de livre de aftosa sem vacinação. “É uma doença importante, ela tem uma repercussão econômica muito maior do que sanitária. A gente tem segurança que o vírus não circula aqui, mas nós temos que manter a imunização até que internacionalmente a gente seja reconhecido como livre sem vacinação”, ressaltou Guilherme Pessoa.

Localizada no Ramal do Caldeirão, a Fazenda Santa Rosa se tornou um espaço de convivência para grupos escolares e famílias que buscam contato com a natureza e com o agro sustentável. No local, há plantações de coco, limão e goiaba, entre outras frutas, que abastecem alguns estabelecimentos locais e que são utilizadas no preparo das refeições servidas no café da manhã da fazenda, aberto ao público nos fins de semana. Também há criação de peixes e bovinos – com os quais é feito um trabalho de melhoramento genético para produção de vacas leiteiras.

Com informações da assessoria