‘A gente está vivendo um pesadelo’, afirma enfermeira de posto de atendimento na Terra Yanomami

Foto: Divulgação/ Exército Brasileiro

No último final de semana, o Fantástico entrou na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, cenário de uma tragédia humanitária. A situação mais grave está na parte Norte, onde estão dos pelotões especiais de fronteira do Exército – e a maior concentração de garimpo no Território Yanomami. A enfermeira Eliane Opoxina, que trabalha há dez anos com os Yanomami, conta como é trabalhar no único posto de atendimento ativo na região, em Surucucu.

“A gente está vivendo um pesadelo nestes últimos anos, principalmente nos últimos quatro anos, né? É realmente desesperador para nós, profissionais de saúde, trabalhar nas condições que a gente vem trabalhando, tentando salvar vidas com o mínimo do mínimo”, afirma.

Muitos têm contaminação pelo mercúrio usado no garimpo. O metal está na água, nos alimentos e passa de mãe para filho na amamentação.

As informações são do G1.