
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou durante coletiva nesta terça-feira que 2026 pode ser favorável à aprovação de mudanças na jornada de trabalho, com a redução para 40 horas semanais e o fim da escala 6×1. A declaração ocorreu no contexto da divulgação de dados de empregos formais de novembro e da pressão social por condições de trabalho mais equilibradas.
Contexto político e social
Marinho destacou que, apesar do ano eleitoral, a mobilização de trabalhadores e empregadores pode moldar o ritmo das discussões no Congresso, ressaltando que decisões complexas costumam exigir diálogo entre sindicatos e empresas. Ele comparou o ambiente de aprovação a episódios recentes de consenso em temas populares, destacando que debates frequentes podem ceder à pressão das ruas.
O que está em tramitação no Legislativo
Atualmente, propostas em tramitação na Câmara e no Senado preveem a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais. No Senado, há apoio ao fim da escala 6×1 com manutenção do salário, enquanto outra linha de debate aponta para 36 horas semanais. As perspectivas variam entre as casas, e decisões no plenário devem ocorrer no próximo ano.
Desafios e impactos para trabalhadores e empresas
Analistas destacam que a negociação coletiva entre sindicatos e empregadores pode viabilizar ajustes sem prejudicar setores que exigem funcionamento contínuo, como saúde e serviços essenciais. O ministro advertiu para evitar promessas eleitorais vazias e enfatizou a importância de avaliar impactos econômicos, organizacionais e de qualidade do ambiente de trabalho.
Com informações da Agência Brasil.





