O Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL) registrou, à 0h01 de quinta-feira (25), o parto do primeiro bebê nascido no Natal de 2025, na rede estadual de saúde. Max Gabriel nasceu em parto cesariano, com 4,340 quilos, 52 centímetros e 40 semanas de gestação. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
O Recém-nascido é filho do casal Inês do Carmo, de 39 anos, e Maximino Lima, de 41. A família reside na comunidade do Ariaú, no município de Iranduba. Conforme Inês, as contrações começaram na terça-feira (23), o que motivou o deslocamento até a capital.
Mãe de outros três filhos, Inês destacou a emoção do momento. “Esperei muito por esse dia. Foram meses de expectativa e, agora, posso, finalmente, conhecer meu bebê”, disse. “Quando chegamos aqui, fomos muito bem atendidos. Ficamos surpresos e felizes em saber que nosso bebê é o primeiro a nascer no Natal”, relatou o pai.
Após o parto, mãe e filho seguem recebendo assistência integral da equipe multiprofissional da unidade. A previsão é de alta hospitalar em até 72 horas.
Para a equipe do Instituto Dona Lindu, unidade que, junto com o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, integra o Complexo Hospitalar Sul (CHS), o nascimento do primeiro bebê do Natal simboliza renovação e esperança. A médica obstetra, Simone Rangel, destacou o significado especial da data. “Trazer uma vida ao mundo já é emocionante. Em pleno Natal, esse momento ganha ainda mais significado. É um privilégio acolher uma nova vida, pois é símbolo de esperança para todos nós”, afirmou.
A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressaltou a importância de uma rede de saúde organizada preparada para cuidar da vida, desde o primeiro segundo. Ela destacou o compromisso do Governo do Amazonas em manter unidades de saúde preparadas e dos profissionais de saúde que se revezam em plantão entre o Natal e Ano Novo para garantir acolhimento, atendimento humanizado, segurança e assistência qualificada às gestantes e recém-nascidos, todos os dias do ano, inclusive nas datas em que a maioria das pessoas quer estar em casa confraternizando.
Avanços
Nayara Maksoud ressaltou que os avanços na assistência obstétrica da rede estadual de saúde têm se refletido na redução da mortalidade materna no Amazonas, que foi de 49,2% em 2024, comparado ao ano anterior.
Segundo a secretária, o resultado é consequência de investimentos contínuos na qualificação da rede. “Esse avanço é fruto do fortalecimento da atenção materno-infantil, da ampliação do acesso ao pré-natal, do funcionamento ininterrupto das maternidades e do trabalho das equipes multiprofissionais, que atuam de forma integrada para proteger a vida das mulheres e dos bebês amazonenses”, destacou.
Com informações da assessoria
