
Em meio a um cenário de tensões regionais e pouca transparência externa, a Coreia do Norte afirmou ter realizado um teste de míssil e mostrou ao líder Kim Jong Un um submarino nuclear em construção de 8.700 toneladas. A divulgação partiu da agência estatal KCNA, que descreveu que o líder acompanhava cientistas, trabalhadores e técnicos durante a ocasião. Não há confirmação independente sobre o momento ou o local do suposto evento, e as fotos exibidas pela agência reforçam a imagem de um esforço ostensivo para projetar poder militar.
Submarino nuclear de 8.700 toneladas: projeto que integra a modernização da marinha
A KCNA informou ainda que o projeto do submarino faz parte de uma iniciativa de modernização da marinha e de aumento das capacidades defensivas do país. A agência não divulgou onde nem quando Kim visitou o estaleiro, nem especificou o tipo de submarino ou o estágio do desenvolvimento. Em 2023, o governo de Kim Jong Un já mostrou uma embarcação descrita pela mídia estatal como submarino nuclear de Frankenstein.
Contexto histórico e leitura estratégica
Observadores lembram que a Coreia do Norte tem utilizado as comunicações oficiais para sinalizar avanços tecnológicos, mesmo quando dados independentes são escassos. Relatos de testes de mísseis, lançamentos e demonstrações de poder naval costumam ser usados para manter pressão na região e fortalecer a narrativa interna sobre autossuficiência militar.
Impacto regional e próximas etapas
Especialistas avaliam que episódios assim elevam o nível de alerta entre vizinhos e aliados, potencialmente influenciando discussões sobre sanções, diplomacia e dissuasão. A comunidade internacional permanece atenta a novas informações, mas ressalta a necessidade de confirmações independentes diante de relatos originários de meios controlados pelo Estado norte-coreano.





