A Caixa Econômica Federal inicia nesta segunda-feira, 22 de dezembro, o pagamento da parcela de dezembro do Bolsa Família para beneficiários com NIS final 9. O valor mínimo continua em 600 reais, e, com os adicionais, a média do benefício sobe para 691,37 reais. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o programa deve alcançar 18,7 milhões de famílias neste mês, com gasto estimado de 12,74 bilhões de reais.
Quem tem NIS final 9 recebe nesta rodada de dezembro: valores e extras
Além do benefício-base, há componentes adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de 50 reais a mães de bebês com até seis meses de idade; há ainda 50 reais destinados a gestantes e nutrizes; 50 reais por cada filho de 7 a 18 anos; e 150 reais para cada criança de até 6 anos de idade.
Além disso, o pagamento é feito de modo tradicional nos últimos dez dias úteis do mês, mas o calendário de dezembro foi antecipado em cerca de dez dias para garantir que os recursos cheguem antes do Natal. Quem quiser confirmar datas, valores e a composição das parcelas pode usar o aplicativo Caixa Tem.
Calendário de dezembro é antecipado por fim de ano e impacto local
O governo também informou que, neste mês, o pagamento unificado ocorreu em 179 cidades no dia 10, independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores de 120 municípios do Rio Grande do Norte e 32 do Paraná e alcançou cidades em cinco estados, incluindo Sergipe, São Paulo, Roraima, Amazonas e Piauí. Entre as cidades paranaenses com pagamento antecipado está Rio Bonito do Iguaçu, que ficou marcado pelas consequências de um tornado que destruiu grande parte das construções.
Essa operação visa reduzir filas e atrasos em municípios com maior vulnerabilidade. Além disso, desde o ano passado, não há desconto do Seguro Defeso para os beneficiários do Bolsa Família, prática revertida pela Lei 14.601/2023.
Proteção de renda: relembra regras e mudanças
Cerca de 2,33 milhões de famílias permanecem na regra de proteção em dezembro. A regra permite que famílias que veem a renda subir com emprego garantam metade do benefício por até dois anos, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. Ainda segundo o Ministério, 169,9 mil domicílios saíram do Bolsa Família e ingressaram na regra de proteção apenas neste mês.
Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano; porém, a mudança vale apenas para as famílias que entraram na transição a partir de junho. Quem já estava enquadrado até maio continua recebendo metade do benefício por dois anos.
Com informações da Agência Brasil.
