O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta quarta-feira que deixará o governo após o União Brasil exigir a vaga na pasta. O nome que vem ganhando força para substituí-lo é o de Gustavo Feliciano. Sabino afirmou entender que o partido tem motivos para se afastar do governo e, a partir de agora, buscar uma relação mais próxima com a gestão federal. A decisão ocorreu após a direção do União Brasil determinar o afastamento da pasta do titular, episódio que desbordou em novos atritos na coalizão. O ministro também revelou que pretende disputar uma vaga ao Senado no ano que vem, retomando o mandato de deputado federal e iniciando a pré-campanha para o pleito. A decisão de deixar o cargo foi tomada na terça-feira, 16, em reunião com lideranças da União Brasil e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Sabino acrescentou que ainda não sabe qual partido tentará para o Senado, mas garantiu que continuará apoiando o governo quando necessário e comentou positivamente a conversa que manteve com o presidente. Além disso, enfatizou que o turismo tem apresentado avanços, citando a conclusão da COP 30 como exemplo de resultados interpretados como fruto de orientação presidencial.
O que muda com a saída
A saída de Sabino inaugura um rearranjo na relação entre o Palácio do Planalto e a base de apoio, com o União Brasil sinalizando substituto para a pasta. Gustavo Feliciano surge como nome cotado para comandar o Ministério do Turismo, o que pode influenciar prioridades de políticas públicas e de projetos em andamento no setor.
Planos de Sabino para o Senado
Sabino informou que pretende concorrer a uma vaga no Senado no próximo ano e que retomará o mandato de deputado federal para estruturar a pré-campanha. Embora ainda não tenha definido qual partido dispute a vaga, ele afirmou que manterá o apoio ao governo e continuará dialogando com lideranças nacionais para manter espaço institucional.
Legado e COP 30
O ex-ministro destacou a trajetória de projetos de infraestrutura e turismo que têm impulsionado o setor, incluindo a COP 30, cuja conclusão foi apresentada como resultado direto da coordenação entre o governo federal e as esferas administrativas.
Com informações da Agência Brasil.
