Mutirão de atendimento e conscientização sobre a hanseníase será no dia 25 de janeiro

foto: Arnoldo Santos/FUHAM

A Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), está promovendo uma série de ações para conscientizar e combater a hanseníase durante o Janeiro Roxo, mês dedicado à luta contra a doença. Entre os dias 19 de janeiro e 1º de fevereiro, a programação contará com o Dia D, caminhada, mutirões de atendimento e um seminário voltado para profissionais e estudantes da área da saúde.


Ações de conscientização e atendimento

  1. Caminhada “Derma-a-pé”
    • Data: 19 de janeiro (domingo)
    • Local: Avenida Eduardo Ribeiro, Centro de Manaus
    • Horário: 9h
    • Detalhes: O evento contará com a banda da Polícia Militar do Amazonas e o apoio da “Feirinha da Eduardo Ribeiro”, unindo conscientização e cultura.
  2. Mutirão de Atendimento Dermatológico
    • Data: 25 de janeiro (sábado)
    • Local: Sede da Fuham, Avenida Codajás, Cachoeirinha, Zona Sul
    • Horário: 8h às 14h
    • Serviços: Busca ativa de novos casos, orientações sobre o tratamento, e realização de testes rápidos de sífilis e HIV. Basta levar o Cartão do SUS e CPF.
  3. Seminário “Pensando em Hanseníase”
    • Datas: 31 de janeiro e 1º de fevereiro
    • Local: Auditório da Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (ESA-UEA), Cachoeirinha
    • Detalhes: Voltado para estudantes e profissionais da saúde, o seminário discutirá aspectos da hanseníase, com inscrições em breve no site oficial da Fuham.

A Hanseníase no Amazonas

Em 2024, foram registrados 254 novos casos de hanseníase no estado, sendo a maioria no interior (64,2%) e o restante na capital (35,6%). Municípios como Silves, Novo Airão e Itamarati apresentaram as maiores taxas de detecção. Apesar de contagiosa, a hanseníase é curável e o tratamento é gratuito.


O que é a Hanseníase?

Conhecida como Mal de Hansen, é causada pelos micro-organismos Mycobacterium leprae e Mycobacterium lepromatosis. Sua transmissão ocorre pelo contato íntimo e prolongado com pessoas infectadas sem tratamento, especialmente em ambientes familiares.

A coordenadora do Programa Estadual de Hanseníase, Valderiza Pedrosa, ressalta que o acesso ao tratamento e à medicação é gratuito, sendo essencial identificar precocemente os casos para garantir a cura.

Para dúvidas ou detalhes sobre o evento, acesse o site oficial: www.fuham.am.gov.br.

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