Frederick Wassef diz que é vítima de perseguição após depor na PF

Foto: Pedro França/Agência Senado

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, deixou a superintendência da Polícia Federal (PF), em São Paulo, por volta das 15h de hoje (31). Ele foi intimado a depor no âmbito do inquérito que investiga as suspeitas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria tentado se apropriar indevidamente de joias que recebeu de presente de autoridades sauditas.

Na saída, o advogado disse a jornalistas que não poderia se manifestar sobre o inquérito, que é sigiloso, mas afirmou que estava sendo vítima de uma “perseguição”.

“Não posso me manifestar. O inquérito tramita em segredo de justiça e eu respeito a Polícia Federal e o Poder Judiciário”, sintetizou.

“Nunca antes eu soube, nunca participei e não tenho a ver com essa história. Só posso, neste momento, dizer que estou sendo perseguido por alguns jornalistas que não agem com o compromisso com a verdade e vem propagando fake news [notícias falsas] em série para assassinar a imagem e a reputação de inocentes. É uma covardia. Isso não se faz”, acrescentou.

Acusações infundadas

Ele salientou que se trata de “uma campanha de mentiras, de acusações infundadas e de ilações de coisas que não existem. Vou resgatar a honra e a imagem do meu nome. Jamais pratiquei qualquer irregularidade ou ilícito em minha vida”, completou o advogado.

Questionado por repórteres se teria orientado o ex-presidente Bolsonaro a se manter em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal hoje, Wassef disse que não poderia se manifestar sobre o assunto.

“Não me manifesto sobre o que falo a meus clientes. O que quero dizer é que, após sofrer uma campanha de fake news, o presidente Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro vieram em minha defesa e deixaram claro a verdade de que sou leal, competente e nunca traio ninguém e nenhum cliente”, explicou.

Com informações da Agência Brasil