
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, irá propor o fim do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) até mesmo para quem já aderiu à modalidade, inclusive aqueles que pegaram empréstimo em banco, dando essa parcela de FGTS como garantia de pagamento. Em entrevista ao programa “Perspectivas”, do SBTNews, Marinho deu mais uma declaração contra a modalidade de retiradas.
O ministro sugere que, quem já aderiu ao saque, possa retirar a partir de março o saque-rescisão imediatamente em caso de demissão sem justa causa, sem passar pela espera de dois anos para retornar a regra antiga. Hoje, quem adere ao saque-aniversário recebe só a multa rescisória de 40% paga pelo empregador, caso seja desligado da empresa.
Marinho deu como exemplo um caso de alguém que pegou R$ 14 mil em um empréstimo, dando como garantia o saque-aniversário, ficando com uma dívida de R$ 22 mil. Ele tinha um saldo de R$ 50 mil de FGTS, foi demitido e não teve como sacar a diferença devido à regra do pedágio de 24 meses, imposta pelo governo anterior.
“A garantia (para o banco) é de R$ 22 mil. Por que segurar R$ 50 mil? Foi o que Bolsonaro fez” — disse Marinho, classificando a medida como complô contra o trabalhador: “Nós vamos mudar essa regra”.
As informações são do IG.





