As notas fiscais de compras feitas usando o cartão corporativo da Presidência da República, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), indicam que o dinheiro público foi usado para comprar desde combustível para as motociatas, remédios tarja preta e até doces.
Em janeiro, dados sobre o uso do cartão corporativo já haviam sido divulgados, mas apenas com os valores totais, sem detalhamento dos itens comprados.
O material foi obtido pela agência Fiquem Sabendo, especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação, e começou a ser divulgado nesta segunda-feira, 23. Os membros da agência trabalham, nesta semana, para digitalizar e tornar públicos os dados.
Como funciona o cartão corporativo do presidente?
O presidente é titular do cartão, porém outras pessoas, previamente autorizadas, podem fazer compras que sejam necessárias. Informações sobre os gastos ficam em sigilo até o fim do mandato de cada presidente.
Conforme o Portão da Transparência do Governo Federal, o cartão corporativo pode ser usado para despesas próprias, desde que enquadradas como suprimento de fundos.
Alguns dos exemplos mais comuns de uso são: reparo ou recuperação de bens móveis ou imóveis, serviços gráficos, fotográficos, confecção de chaves, etc. Despesas com viagens e alimentação em serviço também são muito utilizados.





