Taxação de fortunas e novo Bolsa Família estão na pauta do plano econômico de Lula

Para uma futura candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Siva (PT), as primeiras linhas já começaram a serem traçadas pelos sete partidos da coligação, que incluem uma mudança na condução da economia do país e uma reformulação da área social e ambiental. No plano, o programa Bolsa Família é um dos assuntos.


Foram divulgados apenas três eixos do plano: desenvolvimento social e garantia de direitos; desenvolvimento econômico, sustentabilidade socioambiental e combate à crise climática; e reconstrução do Estado e da soberania e defesa da democracia.


Segundo membros do grupo responsável pelo documento, na área econômica, a orientação é ampliar o investimento e uma reforma tributária com simplificação de impostos e criação de uma taxação sobre grandes fortunas. Por exemplo, a campanha de Lula irá discutir uma reformulação do teto de gastos.


De acordo com o documento, o objetivo do próximo governo é trocar o liberalismo econômico por uma estratégia de “desenvolvimento justo, solidário e sustentável”. Há a intenção de que o plano de governo tenha políticas públicas para combater a inflação, reforma trabalhista e também propostas de fortalecimento das estatais. Membros da coligação também têm pensando na defesa da Amazônia e de enfrentamento de emergências climáticas.

No social, o foco deve ser a reformulação da política de transferência de renda com a retomada da estrutura do Bolsa Família, em um modelo que substituiria o Auxílio Brasil. A campanha quer ressaltar no plano de governo a necessidade de combate à fome e à pobreza, além do fortalecimento da rede de assistência social. Há também em discussão a valorização do salário mínimo acima da inflação, ampliação dos direitos trabalhistas e renegociação de dívidas de famílias e empresas.

Além disso, a campanha do ex-presidente Lula quer lançar uma plataforma para receber contribuições da sociedade civil ao plano de governo do pré-candidato. Esse período de apresentação de propostas devem ficar no ar até o fim da campanha eleitoral. Há ainda a ideia de conversas com integrantes da sociedade civil e entidades.

Outros pontos em discussão na chapa Lula-Alckmin são: Ampliar investimentos Fortalecer estatais; Novo Bolsa Família Reforma tributária e distribuição de renda; Políticas públicas para combater a inflação; Aumento real do salário mínimo; Renegociação de dívidas de famílias e empresas; Desenvolvimento justo, solidário e sustentável e Defesa da Amazônia.

As informações são do DCM

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