A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a Operação FALSUM CAPTIVI, por meio do qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, fraude na concessão de benefícios do INSS, falsificação de documento público e uso de documento falso.
A ação da Polícia Federal visa a cumprir mandados judiciais expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas, sendo 15 mandados de busca e apreensão cumpridos na cidade de Itacoatiara/AM, 01 mandado de busca e apreensão e 01 de prisão temporária cumpridos na cidade de Manaus/AM.
Segundo as investigações, um agenciador fabricava certidões de cárcere para pessoas que não foram presas ou com antecipação da data da prisão, após requeria o benefício de Auxílio-reclusão junto ao INSS, com isso recebia, indevidamente, valores retroativos do INSS.
Com as buscas, a Polícia Federal apura a participação de outros envolvidos na fraude e se houve participação de servidores públicos. O prejuízo causado ao INSS supera o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de estelionato previdenciário e falsificação de documento público, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 12 anos e 8 meses de reclusão.
O nome da operação é uma alusão aos instituidores dos benefícios fraudados, considerando que muitos deles sequer foram presos.
Com informações da PF.