Em 28 de novembro de 2007, o então deputado federal Jair Messias Bolsonaro e sua assessora parlamentar, Michelle de Paula Firmo Ferreira, decidiram se casar e sacramentaram sua união no civil. No dia seguinte, ambos viajaram para Foz do Iguaçu em um voo da empresa Gol, com escala em Curitiba-PR. Os custos do voo, porém, podem ter sido pagos com verbas parlamentares. As informações são da jornalista Juliana Dal Piva.
Os valores das passagens informados por Bolsonaro foram de R$ 1.729,24. O então parlamentar avisou o presidente da Casa – à época, Arlindo Chinaglia (PT-SP) – que se ausentaria por sete dias e trabalhou para evitar o corte de seu salário durante estes dias. A justificativa, internamente, foi dada como ‘núpcias’.
Os dados apurados foram cedidos pelas próprias companhias aéreas através de processos impetrados na Justiça Federal. Não somente Jair Bolsonaro foi mencionado, como outros 312 parlamentares.
Procurado, o presidente da República não explicou os gastos e o uso de verbas públicas para o custeio de passagens particulares.
As revelações foram publicadas no livro “Nas asas da mamata: A história secreta da farra das passagens aéreas no Congresso Nacional”, dos jornalistas Eduardo Militão, Eumano Silva, Lúcio Lambranho e Edson Sardinha. O lançamento está programado para ocorrer na próxima semana.
As informações são do IG