O fórum on-line sobre fortalecimento da Rede de Atendimento à mulher, promovido pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), por meio da Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM) e Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (Cedim), discutiu melhorias no atendimento às mulheres durante a pandemia, nesta quinta-feira (25).
A reunião faz parte das ações da Sejusc neste Mês da Mulher, que já contou com lives informativas, ações sociais e a divulgação da segunda edição da cartilha “Mulher, seus Direitos não estão em quarentena”.
A secretária executiva de Políticas para Mulheres, Ana Barroncas, reforçou que os atendimentos voltados à mulher não pararam durante a pandemia. “Não poderíamos paralisar totalmente, pois sabemos que as mulheres, crianças, idosos e Pessoas com Deficiência (PcDs) são os que mais sofrem. Que possamos ofertar o mínimo de suporte nos serviços a essa parcela da população mais afetada durante a pandemia”, disse.
A secretária aproveitou a oportunidade para divulgar a segunda edição da cartilha “Mulher, seus Direitos não estão em quarentena”, que explana todos os serviços do projeto “Nova Rede Mulher”. “Ampliamos os canais de atendimento para essas mulheres. A cartilha conta com explicação sobre os tipos de violência para que elas conheçam sobre esses crimes de forma simplificada e denunciem”, completou. A cartilha já está disponível no site www.sejusc.am.gov.br.
No painel “O enfrentamento à violência contra a mulher em meio à pandemia do novo coronavírus”, a gerente da “Nova Rede Mulher”, Karolina Aguiar, destacou os desafios em manter ativas as atividades do projeto durante a pandemia.
“Nós continuamos com os nossos trabalhos de forma híbrida, por meio de videoconferências, atendimentos via telefone. É importante destacar que fazemos o possível para as mulheres sentirem que não estão sozinhas durante este período. Oferecemos todas as possibilidades para que elas deem continuidade a esses vínculos com a rede”, destacou.
A gerente ainda reforçou as dificuldades em adaptar o serviço ao novo cenário da sociedade atual: “Sabemos das dificuldades do acesso à internet no Estado e a pandemia extremou essa situação. Por estarem em empregos que foram afetados pela economia, muitas mulheres foram demitidas, possibilitando esse acesso remoto, e essas mulheres tiveram que lidar com seus algozes em casa. A função da rede é chegar até essas mulheres”.
Em sua fala, a presidente do Cedim, Dora Brasil, afirmou que enseja uma parceria maior entre os serviços do município e estado. “Esperamos fazer um trabalho conjunto, de orientação psicossocial, que é o ponto forte para abordarmos essa mulher que passa por essa situação de violência. O conselho está sempre pronto para colaborar”, finalizou.
Reunião
Ainda na tarde desta quinta-feira (25), representantes da Sejusc, do Conselho Estadual da Mulher e órgãos que compõem o sistema de Justiça participaram da primeira reunião do ano da Câmara Técnica de Gestão Estadual do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Realizada desde 2012, a Câmara Técnica tem como objetivo coordenar, monitorar e avaliar ações de enfrentamento (prevenção, combate e assistência) a todas as formas de violência contra a mulher, além da garantia dos direitos das mulheres em diferentes cargos.
As informações são da assessoria