‘2025 será o ano em que o Brasil vai sair do Mapa da Fome’, afirma ministro Wellington Dias

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os programas sociais do Governo Federal, em especial o Bolsa Família, vão levar o Brasil a sair novamente do Mapa da Fome da ONU, a Organização das Nações Unidas. O tema foi abordado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, durante o programa Bom Dia, Ministro na quinta-feira (16), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).


O Brasil tinha saído do Mapa da Fome em 2014, relatório anual produzido em conjunto por agências da ONU como FAO, FIDA, UNICEF, PMA e OMS e sustentava a posição até 2018. Entre 2019 e até 2022, contudo, vinha em tendência de crescimento da pobreza, extrema pobreza e crescimento da insegurança alimentar e nutricional. Voltou ao Mapa da Fome no triênio 2019-2021 e se manteve no triênio 2020-2022.


No ano passado, o relatório apontou que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023. Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população. Segundo Wellington, o Brasil vai retomar o título de país livre da pobreza em apenas três anos.

“2025 será o ano em que pela segunda vez o Brasil sai do Mapa da Fome, com redução da miséria ao mais baixo patamar, redução da pobreza e fazendo o país ter a maior classe média da nossa história”, afirmou o ministro.

Com a reformulação do Bolsa Família a partir de 2023, que garantiu um repasse mínimo de R$ 600 mensais, o ministro citou um estudo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal que revelou a redução em 91,7% de crianças na primeira infância que vivem em famílias na condição de pobreza ou extrema pobreza (renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa).

“Nós encontramos um número muito grande de crianças que estavam na linha da pobreza, na miséria, na extrema pobreza. E quando entra o novo Bolsa Família, que faz, ao mesmo tempo, um repasse maior para as famílias que têm crianças, porque, além do que a gente repassa para a família inteira, é repassado para as crianças até seis anos mais R$ 150, o efeito disso é que a gente tirou 92% destas famílias da extrema pobreza. Significa também uma possibilidade de ter ali, com a educação de tempo integral, a família poder trabalhar. Isso aumentou a renda, que não é de transferência de renda. As pessoas puderam trabalhar mais”, explicou o ministro

Com informações da Agência Gov

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